segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Barulho Manso, Barulho de Fé!



Coloco - me a escrever
Para você que agora pensa em não viver
Por estar angustiado, cansado se sentindo desvalorizado
Ficando a sofrer!

Abre a janela
E de respostas vem logo à vida
Pedindo uma guarida
Mostrando o que há de mais belo
Às cores dela, da vida

Persistente, tenta mudar seu olhar
Quer mais, quer ver o sol nascer
Mas se depara com a chuva
E se pega a lamentar
Sem pensar nas plantas que estão a molhar
Sem a chuva não podem ficar

Cai à chuva insistentemente
Deixando a cidade mais calma
Mexendo com o coração do Povo, dessa Gente, dessas almas
Parecendo um calmante que faz relaxar os nervos, o coração!
Deixando o Povo mais contente!

O som da chuva te da um sono
Não sei como ainda está aqui escrevendo, digitando
Palavras e mais palavras para levantar o seu, o nosso astral
Só sei que és filha do Dono do mundo
E foi ele que te deu essa responsabilidade
De cuidar de você
Do despertar do outro
Do seu, do nosso sono!

Então, durma! Sonhe!
Sonhe sonhos possíveis, impossíveis!
Sonhe! Não fique a lamentar, sonhe!
E quando acordar amanhã
Limpe antes a janela
E quando abrir a cortina, verá com mais nitidez, as cores da vida

E a chuva mansa...
Continua a cair
Sem tempestade vai molhando toda rua
Mostrando buracos
Ficando a lamacear as estradas de barro
Colocando-nos a refletir
A prestar mais atenção nos buracos da vida
Para tomar cuidado, se não a gente dança!

Ah! Chuvinha!
Seu barulho me faz sonhar
Abre um leque em minha memória
Me trazendo de volta o passado
A vida de quem deixou história!

E caminho calçado
Porque não consigo andar descalço
Calçado, desvio das poças, das pedras
Seguro,vou firme enfrentando os obstáculos

Escuto alguém dizendo! Sarava!
Entendo que estar com raiva da chuva
Coloca um palavreado impróprio
Um xingamento, achando a chuva um tormento!
Finjo não escutar
Deixo para lá!

Diante disso tudo pude perceber...
Que você caminha, mas parece não querer viver
Mesmo com o Presente que Deus te dar todos os dias
Do Amanhecer ao Anoitecer!

E meu coração fica melancólico
Vendo sua aura inquieta
Procurando outros caminhos
Acreditando em homens que dizem serem discípulos de Deus
Pronunciando palavras profanas!

E lá vai você na cruzada
dizendo estar mal amada
Pegando carona se envolvendo
Deixando ser manipulada
Parecendo "Maria vai com as outras"
Deixando de ser católica!

Fico a debater!
Faço barulho, mas um barulho manso, cheio de Fé!
Querendo te despertar para vida
Te trazer de volta ao lugar sagrado
Onde tu foste batizada
Mas minhas palavras parecem não te tocar
Então confesso
Estou a rezar por ti
Que vive para lá e para cá
Para o seu despertar, o seu viver!

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