quinta-feira, 10 de maio de 2012

Alma Inquieta

 Minha alma inquieta
Caminha em busca de respostas
Reflexos e mais reflexos chegam
De momentos em que não consegui ficar quieta

Há lá fora tempestades imensas
Tempestades que não consigo enfrentar
Então, estou aqui  em silêncio neste momento
Colocando para fora minhas angústias
Escrevendo em segredo, o que não consigo falar
Momentos que deixam meu Ser, minha alma tensa

Sei que, da vida não levo nada
Que daqui a pouco vou partir
Então, urge mudar meu comportamento
Caminhar praticando a palavra de Fé
Senão, não serei contemplada

Eu, que detesto perder algo
Perdi por deszelo você que tanto amava
Não que me apegue as coisas materiais
Mas tudo que tenho é especial, tem histórias
Marcou território
Viveu comigo neste grande palco

Não torço para achar nada
Porque quem torce para achar
Concorda em perder
Então, caminho sempre a conquistar com meu suor o que almejo
Ás vezes triste, me sentindo desamparada

Hoje, vou mudar de atitude
Mudar meu jeito de ser
Ouvir mais
Ajudar mais o próximo
Colocar freio nesta alma que tanto grita
Ser menos rude com a vida
Sentir o cheiro das flores
Ajudar flores sem vida, sem cores
 Para alcançar a plenitude

Escrevo sem pontuação
Porque não quero dar ênfase as minhas ações errôneas
Ações que machucam este Ser, este Coração

Tenho que ter cuidado
Ao pronunciar palavras ao vento
Porque palavras não se perdem ao vento
Machucam, causam tempestades
Então, tenho que deixar meus olhos ver
Minha alma, meu coração sentir calado

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Cuspido de Fogo



O que meus olhos viram
Meu coração não sentiu
Sentimentos sumiram

Ardestes em brasa
Cuspistes fogo
Mas não perdi a graça
Deixei-a sem graça

Fogo de língua de trapo
Não se apaga com fogo
Apaga com silêncio, sem papo.

Vêm Tempestades 
Vão Tempestades
Não me importa, sei que não é majestade.

Não tem postura 
Muito menos candura
Por isso fiquei em silêncio
Agi com bravura

Carinho tenho de sobra
Para você que tanto cobra
Cobra que inventa fatos
Cobra de ti nada sobra

Todos os dias ajoelho e peço a Deus
Para me livrar de cobras pesadas
Que vivem a sugar, soprar fogo
Cobras desalmadas
Verdadeiros ateus

É preciso ter fogo
Mas um fogo de esperança, de Fé, seu moço
Senão acabarás no calabouço
 

Zombeteiros!



Eu não quero ver você...
Sendo debochado da vida
Dando espetáculos para plateia falsa
Dando asas para cobras que te pisa
Predadores que desencantam a vida
Querendo também desencantar você

 Triste saber...
Que finges não saber
Que finges não ver
Isso me deixa a padecer

Laranjas e mais laranjas realçam no pé
Sem cor
Sem vida
De graça
Sem graça
Sem comprometimento caminham a pé

Sou um Zé Mané
Mas posso te confessar
Que caminho a te observar
E pude constatar que não percebeu tamanho ato
Levaram contigo laranja de sobremesa
Zoando-te sem dó, sem Fé!