quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Perdida

Estou diante do mar
Água e mais água atravesso dando braçada
O sal que penetra dentro do meu Ser
Me faz sofrer, padecer
Vou adoecendo sem vontade de nadar

Sinto alguém ao meu lado
Alguém que não inspira confiança
Estou atenta, mas com medo de seguir
Por que sei que se trata de um Ser mau amado

Olho pra cima meus olhos ficam embaciados
O sol quente me tira a visão
Sem enxergar não consigo contemplar o que esta a minha frente
Nado sem esperança, sem futuro
Diante de tantas perdas
Longe dos meus amados