domingo, 29 de agosto de 2010

Falsidade não tem hora, não tem lugar


É domingo e do meu quarto ouço risada
Pessoas jogando conversas fora
Falando do outro por não ter o que falar
Queria ser como essa gente?
Não, não, é melhor ficar no meu canto
Aqui com meu jeito de ser
Saboreando cada momento cheio de encantos
Encantando com tudo que leio
Navegando calada

As risada que ouço soam falsa
Risada sem cabimento
Essas risada confesso me atormenta
Risada que não soam como valsa

Pessoas fingindo ser amigas
Rindo do outro com o outro
Será que nas costas não riam de você?

Há falsidade no riso
Há falsidade na fala
Há falsidade no olhar
Há falsidade no gesto
Mas continuam sendo amigos
Mesmo sabendo disso

Um dia jurava ter amigos
Tive um monte
Tive um punhado
Tive falsos amigos
Amigos que diziam: Desista disso, sai disso
Na verdade aqueles amigos queriam ser o que eu era
E só eu não enxergava o que o amigo queria comigo

Amigo não se tem
Amigo não se entrega
Amigo não conte com ele
Amigo você não tem?
Sim, você tem
Seu amigo do peito é Deus
É o maior amigo que te convém