quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Chuva, tempestade, magia, caminhos desconhecidos



Rosângela M. S. O. da Silva

Ao relento da noite fico a sonhar
Estou triste, desiludida
De repente a chuva cai,
Me vejo observando a enxurrada,
Águas indo para caminhos desconhecidos
Passa um carro desvia seu caminho, mas a água teimosa
Fica toda prosa cheia de curvas caminhando para o infinito

A chuva cai no paralelepípedo tão forte , tenho medo
Parece querer arrancar as pedras
As pedras orgulhosas desafiam os relâmpagos, trovões,
Meus pensamentos viajam

Pego carona com o vento, com a enxurrada
Vejo a água se encontrando com o mar
Água doce fraca, mar salgado, forte
Águas se misturam, se encontram, se chocam
A magia acontece, se acalmam, se apaixonam

A natureza é bela, nos fascina com seus segredos e encantos
Registro o que vejo, magias flui todo momento

Não quero omitir nada
Quero escrever registrar o que penso
Palavras só pronunciadas se perdem ao vento
Atormentam nossa mente deixando-nos doente, carente

Viajo com o vento em plena tempestade
Esqueço da minha idade
quarenta e nove anos bem vividos

Ventos, chuvas, trovões, tempestades ás vezes, entristece-me
Muitas vezes, enriquece minha alma, diminui meu sofrimento
Ensina-me, enche-me de sabedoria,
Me da vida, equilíbrio, maturidade

Nenhum comentário:

Postar um comentário