
Rosângela M. S. O. da Silva
Ao relento da noite fico a sonhar
Estou triste, desiludida
De repente a chuva cai,
Me vejo observando a enxurrada,
Águas indo para caminhos desconhecidos
Passa um carro desvia seu caminho, mas a água teimosa
Fica toda prosa cheia de curvas caminhando para o infinito
A chuva cai no paralelepípedo tão forte , tenho medo
Parece querer arrancar as pedras
As pedras orgulhosas desafiam os relâmpagos, trovões,
Meus pensamentos viajam
Pego carona com o vento, com a enxurrada
Vejo a água se encontrando com o mar
Água doce fraca, mar salgado, forte
Águas se misturam, se encontram, se chocam
A magia acontece, se acalmam, se apaixonam
A natureza é bela, nos fascina com seus segredos e encantos
Registro o que vejo, magias flui todo momento
Não quero omitir nada
Quero escrever registrar o que penso
Palavras só pronunciadas se perdem ao vento
Atormentam nossa mente deixando-nos doente, carente
Viajo com o vento em plena tempestade
Esqueço da minha idade
quarenta e nove anos bem vividos
Ventos, chuvas, trovões, tempestades ás vezes, entristece-me
Muitas vezes, enriquece minha alma, diminui meu sofrimento
Ensina-me, enche-me de sabedoria,
Me da vida, equilíbrio, maturidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário