quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Indiferença



Gritando aos ventos sem eira nem beira
lá vai ela querendo ser perfeita
Não dar carinho
Não fala a língua dos anjos
E isso me intriga, me faz surtar
Ela não leva jeito, vive para brigar
Diz que quer ser fada, transmitir sonhos
A verdade é...
que não será, mesmo que queira

Fala aos arranco
Pobre de vocabulário
Vive a reclamar da sorte
Talvez se fizesse promessas aos santos
caminharia sem lamentações, sem solavancos

Não quero perfeição, mas quero ver gentileza
Quero ver amor diante dos meus anjos
Quero compactuar amor, paixão
Não quero compactuar agressões
Quero sentir amor com firmeza

Este Ser parece não ser capaz de sentir
Não ser capaz de sentir mudanças fluindo no ar
Os pássaros cantam
As Folhas caem...
Flores enfeitam as árvores, o chão
Sol esquenta...
Chuva cai para amenizar o calor do corpo, da alma de quem estar pedindo a brisa do mar
E o pobre Ser só reclama, não sente a beleza da vida
Esta apática as mudanças
Não quer ver, não quer ouvir , não quer sentir

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