O que meus olhos viram
Meu coração não sentiu
Sentimentos sumiram
Ardestes em brasa
Cuspistes fogo
Mas não perdi a graça
Deixei-a sem graça
Fogo de língua de trapo
Não se apaga com fogo
Apaga com silêncio, sem papo.
Vêm Tempestades
Vão Tempestades
Não me importa, sei que não é majestade.
Não tem postura
Muito menos candura
Por isso fiquei em silêncio
Agi com bravura
Carinho tenho de sobra
Para você que tanto cobra
Cobra que inventa fatos
Cobra de ti nada sobra
Todos os dias ajoelho e peço a Deus
Para me livrar de cobras pesadas
Que vivem a sugar, soprar fogo
Cobras desalmadas
Verdadeiros ateus
É preciso ter fogo
Mas um fogo de esperança, de Fé, seu moço
Senão acabarás no calabouço
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