quinta-feira, 3 de maio de 2012

Vida, Doce Tempo!








Quero beijar a flor mais linda!
Ir atrás do meu próprio alimento.
Saborear a vida, cada momento!
Mas me deixaste presa, sem vida!

Abro minhas asas...
Na certeza de alçar voos, sonhar!
Mas não me deixas, fica a me podar.
Então, sem muito que fazer...
Vou vivendo a vida sem graça!

Deixe-me voar...
Extrair o néctar das flores!
Contribuir com a vida, com o presente!
Conduzir flores!
Ensiná-las a caminhar!

Nem que seja por um momento...
Quero voar!
Quero liberdade!
Quero outras flores encantar!
Para a vida acontecer em cada tempo!
Pois ainda é tempo...
De ensiná-las a viver no tempo!

O gostoso da vida...
Ainda que tardio seja falar
É não desperdiçar o tempo!
Adoçar a hora, o momento!
Aproveitar o tempo, a vida!

Coração Ferido



Não carrego comigo este mérito de perdoar
Não sei por que, mas não me encaixo nesta palavra...
Que machuca só de balbuciar!

Perdoar é entender que o outro errou
Perdoar é aceitar o erro do outro
Perdoar é aceitar ser pisado
Perdoar é amar mais o outro do que a se mesmo
Perdoar é aceitar que o outro não te amou
Perdoar  é colocar no seu coração, na sua alma que é você que errou!
E não o outro que te magoou!

Eu não entendo a vida
Não entendo o seu caminhar
Não entendo o colorido de certas flores
Que se faz de queridas!

Há jardins que não deveria ter posado
Há borboletas que não deveriam ter alçado voos
Há flores que não perfumam jardins
Há flores que não contribuem com cores...
Mas caminham falando em perdão!
Cuidam da alma, do coração!
Se sentem perdoadas!
Mesmo deixando corações amarrotados!


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Aconchego








Abri a janela
Olhei para o céu cinzento
Lá estava ele, Marcando chuva para o momento.
Fiquei de repente com um pressentimento
Abaixei a cabeça e me debrucei na janela

A rua amanheceu com ar de tristeza
Não sei se foi por causa da chuva
 Que a deixou nua com tamanha indelicadeza

Hoje vou te confessar
Não sei como rimar a vida
Pois, apesar dos pássaros estarem a cantar
Sinto uma tremenda tristeza
Não consigo enxergar o colorido deste Presente Divino, da vida, amar!

Neste feriadão, me tranquei!
Quis dar um descanso a esse corpo, a essa alma!
Evitei ir para o computador
Andei por caminhos diferentes
Deixei fluir cada momento sem cobrança com horário, com o tempo, descansei!

Tem hora na vida que a gente tem que dar um tempo
Então, neste feriado dei um tempo!
Curti a família, meu aconchego!
Aproveitei o tempo!


segunda-feira, 30 de abril de 2012

Urge! Saber Viver!





A vida é como uma estrada
Cheia de curvas, buracos
Segredos ocultos que só podem ser revelados durante a caminhada

E assim vou eu por esta estrada
Aos poucos vou decifrando o quebra - cabeça
Entendendo o porquê dos porquês
Algo que flui em certos momentos
Que me pega de surpresa
Sem graça, estagnada

Nessa estrada encontramos de tudo
Às vezes temos que ficar mudos
Porque não podemos pegar as dores do mundo

Fico aqui sentada olhando para a estrada
Pensando qual será a próxima curva
O que estará reservado para mim
E para toda essa gente que caminha despreocupada

Sinto certos olhares
Não dou importância, quero pensar na vida
Sentir outros ares

Vou caminhando, questionando...
Como fazer para mudar certas atitudes?
Como fazer para que as pessoas adquiram novos hábitos?
E de repente sinto o toque da varinha da Fada Madrinha dizendo:
__Urge! Olhar no fundo dos olhos de cada Ser!
Entender porque caminham sem graça
Sem contribuir com o Presente, sem suar a camisa
Só sugando quem está fazendo o Presente acontecer, amando!

A vida é assim, quando você acha que tudo está perdido
Te acordam mostrando que é só caminhar com FÉ
Que Deus te traz a solução
Não te deixa sozinho, perdido!

Urge! Fazer a vida acontecer!
Contribuir com o Presente!
Encantar com a vida!
Saber viver!